domingo, 19 de outubro de 2008

Música e Cidadania: uma mistura que deu certo


Vale a pena acessar o blog "Música na sala de aula" organizado pelas colegas Elisabete Biglia, Lucimar Albeche, Maria Zelma Fernandes, Silsiane Fardin e Simone Lopes. Nele aparecem sugestões de atividades que envolvem a música e a ludicidade, como forma não só de enriquecer e tornar nas aulas mais prazerosas, mas também como recurso desencadeador da aprendizagem. Um dos projetos apresentados no blog é "Consumo Consciente", no qual os alunos da 5ª e 6ª séries da EMEF Professor Nandi criaram paródias sobre o tema . Através de letras consistentes e criativas, os alunos posicionaram-se criticamente sobre a realidade, tratando de assuntos polêmicos . A escola, professores e alunos estão de parabéns pela iniciativa!




sábado, 23 de agosto de 2008

Especialização em Geografia

A Universidade de Caxias do Sul está promovendo o Curso de Especialização em Geografia: Espaço, Sociedade e Natureza. O objetivo é capacitar os participantes para uma atuação mais eficaz nas organizações privadas e públicas, em especial as de ensino, nos estudos da natureza, contribuindo para o desenvolvimento de uma práxis sustentável.
Para obter mais informações acesse:
http://www.ucs.br/ucs/posgraduacao/latosensu/caxiasdosul/geografia_espaco/apresentacao

sábado, 16 de agosto de 2008

Cidadania e Direitos Humanos

O professor Paulo E. Pappen, da EMEF Tancredo Neves, preocupado com a realidade e as perspectivas de seus alunos, desenvolveu um projeto de valorização da vida e respeito às diferenças. Segue o relato do professor:


"A partir do estudo sobre afro-descendentes e suas constribuições com a sociedade brasileira, tentei mobilizar os alunos da sexta série para, entre outras coisas, se perceberem como brasileiros, filhos e herdeiros de uma misicigenação cultural, física e religiosa ainda em formação. Identificamos o mapa do continente africano, destacando os países de onde saiu a mão-de-obra escrava para o Brasil. Construímos uma árvore genealógica até a ramificação dos avós. Lembramos alguns temperos, pratos, rituais e crenças religiosas. Comentamos sobre a capoeira e sobre a discriminação racial e econômica ainda presente entre nós. Questionei os contrastes regionais, os estereótipos, revisitando temas como escrevidão e lutas pela liberdade, até chegar aos dias atuais, ao tema Cidadania. Nas aulas de ensino religioso, houve certa continuidade desses temas: diversidade, drogas, educação, cultura, trabalho, participação, família, cidades e territórios, que são "bandeiras" levantadas pelos jovens de hoje e que tocam nossos alunos nas conversas de rua e de esquina. Em sala de aula, eu pretendia sair do senso comum e desenvolver a habilidade de opinar. Quem tem opinião, raciocina, pensa, busca mais informações e mobiliza forças em seu interior que poderão fazê-lo mudar. Faz isso quando está sozinho, confrontado ou em situações de discriminação, como mostra a aluna Marciele em seu poema:".


A MARCA DE UMA LÁGRIMA (Marciele, turma 64)


Era metade de mim.


Era pedaço inocente.


Pois eu era quase nada


E pensava que era gente.


Antes de ti


Eu nem sabia sequer.


Fui metade de mim mesma.


Fui pedaço de mulher.


Hoje sou ré, sou culpada.


Sou o sul e sou o norte.


Confesso o meu crime de vida:


Dar luz em vez de morte.


A seguir, veja algumas produções dos alunos:





Direitos Humanos

No dia 10 de dezembro de 2008 estaremos comemorando os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Este tema é um "prato cheio" para o trabalho em sala de aula, pois cabe a nós, professores, problematizarmos as situações que se apresentam diariamente e que ferem esses direitos. A área de sócio-históricas tem um papel de destaque nesse aspecto, pois nos permite contextualizar os avanços e os retrocessos que ocorreram nos diferentes tempos e espaços, no campo dos direitos humanos, para que possamos transformar o presente.
No site http://www.direitoshumanos.gov.br/60anos , traz um material bastante rico para ser explorado em sala de aula, inclusive com vídeos para fazer download. Veja um dos vídeos disponíveis.

domingo, 10 de agosto de 2008

II Guerra Mundial

O professor Antônio Leite, da EMEF Ramiro Pigozzi, disponibilizou uma apresentação de slides sobre o avanço das tropas de Hitler e Mussolini e a retomada dos territórios pelos Aliados (na barra ao lado). Houve distorção na hora de converter de formato apresentação para formato de vídeo, pois o material foi feito em várias camadas. Caso queiram a apresentação na íntegra, com todas as etapas, deixem uma mensagem no espaço dos recados, que estarei enviando por e-mail. É muito interessante e de fácil compreensão para os alunos

2ª Guerra Mundial
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quinta-feira, 24 de julho de 2008


ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CALDAS JÚNIOR
Projeto de Ensino Religioso – 2008


Turmas 81 e 82

Professora

Deise Angélica Pasquali Bascheira

Justificativa
Acreditamos ser necessário oportunizar um momento orientado para que os jovens discutam suas angústias e suas dúvidas sobre o universo adolescente.

Objetivo geral
Contribuir com a formação do jovem.

Objetivos específicos
- Incentivar os estudantes a pesquisar sobre os temas de seu interesse;
- Convidar os alunos a seus colegas a discutirem e posicionarem-se sobre os temas propostos pelos grupos;
- Julgar e analisar a atividade criada pelos diversos grupos e colegas;
- Propiciar maior conhecimento e segurança na tomada de decisões.

Operacionalização
Os participantes deverão organizar-se em grupos, pesquisar sobre os temas: sexualidade, drogas, relacionamento, violência(valorização da vida) e um tema livre da escolha do grupo e apresentar no mural da sala de aula seguindo o cronograma organizado pela professora.

Avaliação

Critérios: CONTEÚDO, CRIATIVIDADE, ORGANIZAÇÃO, RESPONSABILIDADE, PONTUALIDADE,.

O maior tesouro é o conhecimento


ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CALDAS JÚNIOR
Projeto INTERDISCIPLINAR: O maior tesouro é o conhecimento


Disciplinas envolvidas
História – Ciências - Língua Portuguesa – Geografia – Ensino religioso

Professores participantes
Deise A. P. Bascheira – Simone Tonietto – Maria Lúcia Cavalli

Turmas: 81-82

Objetivos
-Visualizar fatos históricos, do século XX, que serão discutidos em aula – a imagem retida no cérebro facilita a compreensão, transformando a informação recebida em conhecimento.
-Compreender a aplicabilidade de cartas cartográficas;
-Relacionar o trajeto percorrido pelo personagem, no ano de 1957, com os mapas atuais;
-Identificar e reconhecer a caracterização da época.
-Estabelecer relações entre os elementos químicos e a emissão de raios gama.
-Fundamentar a argumentação sobre outras formas de vida inteligente, segundo a opinião dos diretores Steven Spielberg e George Lucas.

Operacionalização
-Assistir ao filme Indiana Jones e a caveira de cristal, no GNC cinemas – Shopping Iguatemi.
-Atividades em grupo para analisar as questões propostas.
Etapas
Preparação dos alunos para assistir ao filme (hábitos e atitudes corretas no cinema);
Destacar aspectos a serem observados
1) Contexto da época
2) Macartismo
3) Testes nucleares
4) Divergências EUA X URSS, no contexto da guerra fria.
5) Interesses capitalistas e socialistas
6) Produção do herói americano e o bandido soviético
7) Possível presença de vida extraterrestre – discos voadores
8) Nazca – Peru
9) Floresta Amazônica: CLIMA-FLORA-FAUNA
10) Destaques

Avaliação
Construção de dissertação sobre o tema: O TESOURO É O CONHECIMENTO.
Atividades em aula (desenhos – questões – debates - provas)

Revolução Industrial – Visita à empresa VIDROFORTE



ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CALDAS JÚNIOR

Projeto INTERDISCIPLINAR: Revolução Industrial – Visita à empresa VIDROFORTE

Turma 72
Professores participantes
Deise: História
Márcia: Ciências
Maria Lúcia: Português

Objetivos

-Compreender o processo de industrialização do século XVIII (Rev. Industrial) a partir da visita a fábrica da Vidroforte;
-Identificar várias etapas de uma linha de produção;
-Perceber as mudanças na forma de produção;
-Entender como é fabricado e transformado o vidro;
-Reconhecer a importância da tecnologia e da máquina em substituição ao serviço manual;
-Valorizar o trabalho manual;
-Relacionar a empresa e sua influência na cidade e no país;
-Identificar a busca do conhecimento para uma melhor compreensão do mundo;
-Relacionar a interação com o ambiente e a preservação da vida;
-Desenvolver a postura para a curiosidade, o interesse, a organização de informações e responsabilidade.

Operacionalização (levar material para anotações)

Os alunos deverão observar na visita:
Ø Condições ambientais (local arejado limpo...)
Ø Etapas de produção (organização, seqüência...)
Ø Divisão do trabalho
Ø Máquinas
Ø Funcionários (concentração, uniforme, material, equipamentos de produção e proteção).

Desenvolvimento:
Visita à fábrica 07/05
Laboratório de informática (ciências-slides “reciclar na escola”)
Comentários na sala de aula

Avaliação

Português e História
- Relatório sobre a visita com os itens: surgimento do vidro, empresa, etapas da produção, funcionários, aspectos gerais;
- Elaboração de um texto onde o aluno deverá colocar-se no lugar de um funcionário e descrever um dia de trabalho.

Ciências
-Conhecer e usar os conteúdos envolvidos no projeto relacionando-os com a realidade;
-Ler e interpretar as questões propostas;
-Relacionar o que aprendeu na sala de aula com o seu dia a dia;
-Interagir o conhecimento no campo da pesquisa com o real;

Roda de Leitura: Lampião e Lancelote


ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CALDAS JÚNIOR

PROJETO INTEGRADO: Roda de leitura: Lampião e Lancelote


TURMAS 71 e 72

Bibliotecária: Eloir Alves Fernandes
Professoras: Deise Angélica Pasquali Bascheira - História
Maria Lúcia Cavalli – Língua Portuguesa


Justificativa
Desenvolver o gosto e o prazer da leitura a jovens de sétima e oitava série do ensino fundamental.

Objetivo geral
Contribuir com o processo de formação do leitor.

Objetivos específicos
- Oportunizar aos alunos contato com obras literárias que tratam de temas históricos;
- Incentivar os alunos a perceber a leitura como uma atividade prazerosa. De degustação do texto, das formas de expressão, etc;
- Convidar os alunos a retirarem livros e freqüentarem a biblioteca pública municipal;
- Apresentar a eles um livro, que recebeu três prêmios da Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil /FNLIJ em 2007;
- Verificar se jovens gaúchos do interior, conseguem perceber a beleza deste texto literário, escrito numa forma que não é muito familiar, independente de ser ou não o estilo de coisas que gostem de ler. O jovem do RS até curte as trovas e palladas, mas às vezes é avesso à literatura de cordel;
- Propiciar a fruição de um trecho da obra "Lampião e Lancelote", de Fernando Vilela;
- Contribuir para a ampliação da visão de si mesmo e do mundo, pelo compartilhamento da leitura.

Operacionalização
Os participantes recebem cópia do trecho da obra que será lida (Lampião e Lancelote, de Fernando Vilela, Editora Cosac Naify) para acompanhar a leitura em voz alta do leitor-guia. (Eloir) - aproximadamente 15 minutos.
Após a leitura, 30 a 40 minutos tempo para as intervenções dos alunos.


Metodologia: roda de leitura, baseada na proposta de Suzana Vargas (Estação das Letras/Rio de Janeiro).
Leitura e escuta do trecho escolhido, seguido de observações e comentários dos participantes sobre o material lido, relações deste com outras obras e com a realidade e sobre o autor.

Avaliação


Individual – Elaboração de uma história EM QUADRINHOS;
Grupo-Criação e apresentação de uma música (Rap – pagode – gospel-sertaneja);
Grupo - Dramatização de uma parte do texto e apresentação no palco da escola.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Segunda Revolução Industrial e Partilha da Ásia e da África


Escola Municipal de Ensino Fundamental Fioravante Webber

Professora Responsável: Rosalba Lizot

Componente Curricular: História





Justificativa

Proporcionar ao aluno o entendimento do conteúdo histórico da Segunda Revolução Industrial e sua relação com o Imperialismo (Partilha da Ásia e da África).


Objetivo

Através do contexto histórico, o aluno deverá demonstrar sua compreensão através da construção de charges relacionadas ao tema.


Público-meta

Duas turmas de 8ª série


Operacionalização

- Uso de textos de apoio referentes ao tema proposto;

- Confecção de mapas com a Partilha da Ásia e da África e comparação com os mapas atuais;

- Definição dos termos Imperialismo e Partilha, com os alunos;

- Criação das charges;

-Exposição dos trabalhos em aula, com a escolha do trabalho mais significativo pelos alunos. A autora do trabalho escolhido chama-se Carolina Sartor (ver charge acima);


Considerações

O trabalho da aluna foi utilizado como ponto de partida para o estudo dos fatores que ocasionaram a I Guerra Mundial.





sexta-feira, 27 de junho de 2008

Processo ensino-aprendizagem: espaço para reflexões



O grupo GRUHBAS atua na formação continuada de professores na área da Educação, especialmente em História. Indica-se a consulta às publicações realizadas pelo grupo, pois os assuntos abordados pelas revistas são pertinentes e contemplam a questão das africanidades.




Bolando Aula - dirigido ao professor da Educação Básica (http://www.grubas.com.br/publicacoes/bolandoAula.php)


Bolando Aula de História – dirigido ao professor de História (http://www.grubas.com.br/publicacoes/bolandoAulaHist.php)


Subsídio - visa auxiliar o dirigente municipal de educação(http://www.grubas.com.br/publicacoes/subsidio.php)

Guia para Educadores - Geografia

A National Geographic e a Abril disponibilizam no site http://viajeaqui.abril.com.br/national/guia_vc_v1.pdf
o Guia para Educadores, que traz orientações para apoiar o trabalho dos professores de Geografia e dos alunos, com temas de interesse também para as disciplinas de História, Língua Português, Ciências, entre outras. O guia contém também orientações para pesquisas e busca de novas informações em diferentes fontes. Dessa forma, os estudantes, com apoio do professor, poderão investigar e debater temas relevantes da realidade contemporânea, além de desenvolver habilidades de leitura, produção de textos e de atitudes e valores baseados na cooperação, no trabalho coletivo e respeito aos direitos humanos fundamentais.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Viagem do Conhecimento- Olimpíada de Geografia


Foram prorrogadas até o dia 05 de agosto as inscrições para o Desafio National Geographic Brasil/Viagem do Conhecimento. Obtenha mais informações e inscreva a escola no site:

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Jogo 1808 - A Aventura Real


Esse jogo aborda de maneira ludica o desenrolar do embate que opôs as duas maiores potências ocidentais da época – França e Grã-Bretanha – afetando todo o continente europeu, com conseqüências para suas colônias. O jogo abrange o período que vai da Revolução Francesa, passando pela ascensão de Napoleão Bonaparte, até a transferência de D. João e da Família Real para o Rio de Janeiro.
Com um tabuleiro ilustrado, 36 cartas, cartão de perguntas e brasões, 1808 – A Aventura Real apresenta, de forma divertida, os principais momentos dessa história que resultou em grandes transformações para o Rio de Janeiro e pavimentou o caminho para a independência do Brasil. O jogo foi criado e produzido pela equipe do PORTAL MULTIRIO/Núcleo de Tecnologia da Informação e Gerência de Pesquisa e Documentação da MULTIRIO, com a supervisão da Comissão para as Comemorações da Chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro.


Clique aqui para baixar e imprimir '1808 – A Aventura Real' em PDF. O arquivo do jogo é adequado tanto para impressão colorida quanto para em preto-e-branco.


A Vinda da Familia Real


Vale a pena conferir o projeto desenvolvido pela Escola Antenor Nascentes, de Anchieta, publicado pela Revista Nós da Escola, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
O projeto pedagógico recebeu o nome "De Dom João ao João Dom" e pretende traçar um panorama do que foi o país na época da chegada da família real ao Brasil e que reflexos daqueles momentos podem ser sentidos até os dias de hoje.

Professor, o importante é vislumbrar esse projeto como uma possibilidade a ser adaptada e colocada em prática na sua escola!
Acesse a matéria "Imagens que contam história", que fala sobre o projeto, pelo site:





quarta-feira, 30 de abril de 2008

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Provérbios são frases que expressam valores morais e éticos de determinados povos ou culturas.


Abaixo estão relacionados alguns provérbios africanos para você analisar, considerando os seus valores.


“Todo o maldoso é um ignorante que se ilude”
“A mentira é como a areia: parece macia quando nos deitamos nela, mas dura quando nos levantamos”
“Se andas na escuridão, acabarás por te ferir nas urtigas”
“A Lua é coisa pouca, mas sem ela o mundo estaria incompleto”
“Não menosprezes a tartaruga pela sua humildade, pode ser que amanhã ela te guie”


1) Relate uma situação real que você presenciou ou vivenciou que esteja relacionada a um dos provérbios acima mencionados;
2) Faça um levantamento dos provérbios conhecidos pelos seus familiares;
3) Em qual desses provérbios você acredita mais? Justifique.
Sugestão apresentada por freqüentador do Blog:
Pesquise em que situações esses provérbios eram utilizados e com que objetivos. Ilustre-os e relacione-os a outros de sentido semelhante.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Os grupos africanos que chegaram ao Brasil, como mão-de-obra escrava, trouxeram consigo inúmeros conhecimentos e práticas, que vão além do trabalho doméstico e na lavoura. A esses grupos devemos as contribuições nas áreas artística, linguística, religiosa e tecnológica. Nesta última destaca-se a produção de cerâmica e conhecimentos avançados na área da metalurgia (ferro).


Acesse o texto que apresenta mais essa valiosa contribuição dos negros para a economia do Brasil: http://www.multirio.rj.gov.br/portal/area.asp?box=N%F3s+da+Escola&area=Opini%E3o&objeto=opiniao&id=66689


Trabalhe o texto com os alunos e proponha a seguinte atividade:


1) Caxias do Sul é reconhecida como o principal pólo metal-mecânico do RS. Como essa “tradição metalúrgica” se originou?Como podemos estar divulgando a contribuição dos negros para a metalurgia, em nossa cidade? Pense numa forma criativa e relate para os colegas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Dinâmica


-Confeccionar bonecos de etnias diferentes com rolos de papel higiênico;
-Enfeitar caixas com os bonecos (cada caixa deverá ter apenas uma etnia);
-Cada caixa deve conter uma mensagem ou perguntas, tais como: onde você guarda o seu preconceito?, por que a maioria dos protagonistas das novelas são brancos?, por que a lei de cotas foi criada?, entre outras;
-Passar as caixas, cada um lê as perguntas e as guarda novamente;
-Realizar um debate aboedando as questões das caixas.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES




Sequência didática a partir do livro “Menina bonita do laço de fita”

1) Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro;
2) Pedir às crianças que dêem um título à história ouvida, escrevendo as sugestões apresentadas;
3) Falar sobre a autora e fazer referências às suas outras obras;
4) Comparar os títulos sugeridos ao original e questionar o que eles acharam do título dado pela autora. De qual nome eles gostaram mais e a partir disso, mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião, mas que é importante que se aprenda a respeitar todas as opiniões;
5) Mostrar a capa para os alunos, fazendo questionamentos sobre a ilustração: A cor da pele da menina, do coelho, o cabelo da menina, como é o olhar o coelho, qie sentimento ele expressa, ...;
6) Ler o livro para os alunos, parando em cada página e mostrando as imagens e destacando as palavras e expressões que valorizam a menina: “Ëra uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva”. Os adjetivos além de evocar os aspectos positivos e a beleza natural da menina, aguçam o imaginário infantil e eleva a auto-estima. Perguntar aos alunos se eles têm idéia de por que o coelho quer ter a cor da pele da menina? Salientar que, além de bonita, a menina é muito esperta e criativa pois sempre tem uma solução para o coelho. Outro questionamento que pode ser feito é sobre a aparência da mãe.
7) Aproveitar a descoberta do coelho “sobre com quem a gente se parece” e perguntar aos alunos com quem eles acham que se parecem. Esse questionamento pode levar a outras atividades:
a) Entrevistar pais para saber com quem se parecem e apresentar os resultados. Por exemplo: minha mãe diz que meus olhos são parecidos com os dela, mas meus cabelos e a minha boca são como os da minha avó;
b) Os alunos, em duplas, fazem o retrato do seu colega;
c) Com o retrato em mãos, o aluno irá apontar com quem se parece: usar as respostas da entrevista da letra “a”. Poderá utilizar setas ou utilizar uma legenda;
8) Pedir para as crianças que desenhem:
a) A menina do laço de fita e a mãe;
b) O coelho e sua nova família;
c) Suas famílias.
9) Organizar uma roda de conversas e reler o trecho: “O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: -Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela”. Questionar:
a) O que é ser bonito?
b) Quais são os padrões de beleza presentes no livro?
c) O que é preciso para ser bonito?
d) O que aconteceria se existissem um único padrão de beleza?
Ressaltar a importância das diferenças.
· Outra sugestão de trabalho com essa obra está no site:
www.grubas.com.br/.../bolandoAula/65/5.%20Trabalhando%20a%20consciência%20negra%20desde%20cedo.doc

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


As atividades propostas foram adaptadas dos roteiros escritos pelas professoras Gabriela Amaral, com consultoria da professora Maria Aparecida Bento.

“A publicidade, os filmes do cinema, as novelas da TV, a literatura, as histórias em quadrinhos ... São muitos os canais que bombardeiam nas nossas cabeças. A idéia de ser branco é sinônimo de riqueza, beleza, inteligência, sucesso. Claro que hoje já conseguimos perceber um crescimento de exemplos positivos do negro na mídia, mas estas iniciativas, embora válidas ainda são minoria.
(...) Na construção de um imaginário positivo para os brancos e de um imaginário negativo para os negros se manifesta muito mais do que a gente imagina, com grande impacto para a auto-estima de negros e brancos e para a convivência de todos. Agora, imagina quando estas informações chegam quando as pessoas ainda estão em fase de formação ...”

· Trabalho com o imagináriodo branco e do negro:

1) Selecione uma quantidade de recortes de pessoas brancas e negras em diversas situações de vida e de trabalho;
2) Na mesma quantidade selecione imagens de casas de alto, médio e baixo padrão;
3) Distribua as mesmas figuras (pessoas/casas) aos alunos, divididos em grupos de no máximo quatro integrantes, e peça que “liguem os pontos”, ou seja, diga quem, na opinião deles, moraria em qual casa. Proponha que discutam primeiramente dentro do grupo e, em seguida, com toda a classe.

· Peça para os alunos trazerem fotos/imagens de seus ídolos. Em grupos peçam para eles montarem murais com essas imagens, escrevendo o porquê dessa escolha. Num segundo momento verifiquem com eles se estão presentes personalidades negras, indígenas, orientais e brancos. Promova um debate orientado pelos seguintes questionamentos:

1) Em que proporção cada uma dessas etnias aparece?
2) Em qual área/profissão se destacam?
3) Por que isso acontece?

SUGESTÕES DE ATIVIDADES





Análise de pinturas do artista francês Debret

1) Antecipação de leitura:
- Quando falamos sobre o trabalho dos africanos no Brasil o que lhe vem como idéia principal?
- Será que eles poderiam ter exercido outras funções?
- Quais seriam na sua opinião? Por que você pensa isso?

2) Apresentar as gravuras acima (pode ser em forma de quebra-cabeça)
3) Identificar as atividades exercidas por negros nas figuras;

4) Selecionar fotos ou imagens atuais que apresentem negros em diversas atividades;

5) Relacionar as imagens atuais às gravuras de Debret estabelecendo semelhanças e diferenças;

6) Imagine que você é um publicitário e foi contratado, por uma ONG, para criar uma propaganda que promova a igualdade de oportunidades no trabalho para negros e brancos. Use sua criatividade e mostre do que é capaz.



sábado, 26 de abril de 2008

Diversidade étnico-cultural: construção do aprendizado e da auto-estima

Segundo o professor e antropólogo Kabengele Munanga, titular do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, uma grande parte dos livros didáticos de História "falam do papel do negro no Brasil como escravo, mas não mostram sua participação concreta na sociedade brasileira, seu espaço na economia. O negro não trabalhou só nas plantações. Trabalhou nas artes, na mineração. Aliás, foram os negros que ensinaram aos portugueses as técnicas de mineração." Mostrar e focar somente a imagem negativa em nada contribui para a formação de uma identidade nacional pois, "a criança precisa aprender na escola como os portugueses, os japoneses, os negros contribuíram para o desenvolvimento do país. E que nenhuma dessas contribuições é melhor do que a outra". Além da questão da identidade, sabe-se também que a imagem negativa incide diretamente na auto-estima da criança. Todos esses aspectos, aliados ao despreparo do professor em lidar com a questão da diversidade e com a situação social das crianças, podem levar a dificuldades de aprendizagem, gerando a repetência e a evasão escolar.

Leia a entrevista no site:
http://www2.uol.com.br/simbolo/raca/1000/entrevista03.htm


Nesse sentido, como podemos propor situações em sala de aula que promovam o aprendizado e a auto-estima dos alunos?

A Revista Escola, ed. 177, 2004, na matéria "Educação não tem cor", traz algumas atitudes positivas e aspectos a serem revistos com relação ao trabalho da cultura negra em sala de aula:
REVISTO:
- Abordar a história dos negros a partir da escravidão.
- Apresentar o continente africano cheio de estereótipos, como o exotismo dos animais selvagens, a miséria e as doenças, como a Aids.
- Pensar que o trabalho sobre a questão racial deve ser feito somente por professores negros para alunos negros.Acreditar no mito da democracia racial.

POSITIVO:
- Aprofundar-se nas causas e conseqüências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão.
- Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em favor do povo negro.
- A questão racial é assunto de todos e deve ser conduzida para a reeducação das relações entre descendentes de africanos, de europeus e de outros povos.
- Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e respeito aos negros e à cultura africana.


Convidamos você a divulgar neste blog sugestões de práticas que contemplem a valorização da cultura negra.